Às portas do (des)emprego:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009 Leave a Comment


Todos os anos a UTAD acolhe a volta de 1600 alunos. Muitos são os cursos disponibilizados por esta academia, mas existe a preferência dos alunos por alguns em especial, como por exemplo: Educação Básica, Ciências da Comunicação, Medicina Veterinária, entre outros. Contudo nem sempre os preferidos têm as melhores saídas para o mundo do trabalho devido à sobrecarga deste.

Deste modo, é necessário ter em atenção as necessidades do mercado de trabalho, que neste momento emprega em força os licenciados em Medicina (curso não disponível na UTAD) e em Engenharias Clássicas – Engenharia Mecânica , Engenharia Civil e Engenharia Electrotécnica. Esta situação deve-se ao facto destes cursos terem poucos alunos, talvez pelo seu grau de dificuldade.

Em oposição a estes cursos, encontramos os cursos na área das Ciências Sociais e Humanas como: Línguas e relações empresariais, Línguas Estrangeiras Aplicadas, que devido à sua excessiva procura acaba por formar mais alunos do que aqueles que são necessários, causando uma saturação do mercado e consequentemente o desemprego.

Assim, a UTAD, para ajudar os jovens licenciados em busca de um trabalho na área de formação, criou um Gabinete de Apoio de Inserção na Vida Activa (GAIVA ). Para além disso, a Academia transmontana tenta elucidar os seus alunos desenvolvendo projectos como o Forum de Empreendedorismo e o Parque de Ciência e tecnologia de forma a motivar os alunos a combater o desemprego através da criação das suas próprias empresas.

Contudo, aquilo que a UTAD faz não é suficiente para solucionar esta situação, pois a falta de empregabilidade dos licenciados não é um problema exclusivo desta Academia, mas um problema nacional.

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