Conflito entre louva-deuses provoca prolongamento das praxes até fim do ano lectivo

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009 Leave a Comment


As duas comunidades de louva-deuses existentes na Utad entraram em conflito. Depois de relatos de alguns estudantes, que falavam acerca das escaramuças bem visíveis nos percursos da universidade, parece agora que o problema se estendeu a todo o campus .

Numa operação sem precedentes na história académica em Portugal, centenas de caloiros da academia transmontana ficaram encarregados de, por meios pacifistas, acalmarem os insectos. Porém, estas criaturas são conhecidas pela sua irascibilidade e, depois de proferirem um jorro de insultos aos caloiros que se aproximavam, acabaram por tomar medidas drástica, eliminando o artigo 121 dos estatutos da UTAD e prolongando, dessa forma, o período de praxes até ao fim do ano lectivo. Esta atitude dos louva-deuses não agradou ao reitor, Armando Mascarenhas, que afirmou não ser "concebível que as praxes académicas durem um ano inteiro".

Numa curta declaração, Naviê, o líder da comunidade Azul, atribui a culpa aos caloiros por toda esta situação. Aparentemente, os louva-deuses da comunidade Amarela vedaram o seu sector à passagem dos caloiros - eliminando o barulho que estes produzem - forçando-os a atravessar o sector Azul em grande parte das suas deslocações pela universidade. Isto acabou por levar ao conflito actual, que parece implicar várias repercussões junto de toda a actividade académica.

O grande desafio parece ser, neste momento, encontrar uma forma de apaziguar as emoções destas criaturas. Há quem defenda a sua expulsão, ideia que a Quercus já rejeitou, considerando-a desproporcionada e inaceitável.

Recorde-se que, quando há dois anos os louva-deuses encetaram um ataque injustificado contra as aranhas, toda a comunidade estudantil pediu a sua expulsão.

Mesmo no seio da universidade há muitos que apoiam a continuidade das comunidades de louva-deuses, desde que devidamente controladas e isoladas uma da outra, até porque a sua presença é fundamental não só na manutenção da saúde pública, como a sua superior inteligência e habilidade técnica que se tem revelado de grande importância no desenvolvimento da instituição.

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